Anthony Levandowki pode ser condenado a 10 anos de prisão

Anthony Levandowski, ex-executivo do Google, é acusado de roubar segredos comerciais. Ele enfrenta uma pena de prisão de até 10 anos para este fim.

Levandowki, um engenheiro que se tornou executivo do Google, enfrentou uma acusação federal. O homem fez parte notadamente da equipe de engenheiros que participou do programa Project Chauffeur, que mais tarde se tornou Waymo, da gigante da internet. Em 2015, ele estabeleceu sua própria empresa de caminhões autônomos.

Na época, quando o Uber estava começando a pesquisar veículos autônomos, a empresa comprou a Otto por US$ 680 milhões. Infelizmente, parece que a empresa de Anthony Levandowki nasceu graças aos frutos das pesquisas realizadas no Google.

De acordo com a acusação, o ex-funcionário da empresa Mountain View roubou 14.000 arquivos relacionados a tecnologias de sensores de luz (LiDAR) e os vendeu para a Uber por meio de seus negócios pessoais.

Pena de prisão até 10 anos

Diante desse ato de traição em grande escala, Anthony Levandowki pode pegar até 10 anos de prisão, diz Mashable. Por sua vez, o Uber decidiu cortar todo o contato com o ex-executivo do Google em 2017 por causa das acusações contra ele.

No ano passado, até teve que ser feito um acordo com a Waymo.

Isso levou a empresa a pagar à Alphabet, controladora do Google, a quantia de 245 milhões de dólares.

Você deve saber que Levandowki fundou uma nova empresa em 2018 chamada Pronto. Especializada no desenvolvimento de tecnologias de assistência ao motorista, tem como alvo os caminhoneiros. No entanto, quando as acusações vieram à tona no início desta semana, o acusado não era mais seu CEO, tendo o cargo sido dado ao chefe de segurança da Pronto. “As acusações contra Anthony referem-se exclusivamente à tecnologia LiDAR e de forma alguma envolvem a tecnologia inovadora do Pronto”disse a empresa em um comunicado.

Anthony Levandowki pode contar com o apoio dos colegas

“É claro que apoiamos totalmente Anthony e sua família durante esse período difícil”, acrescentou o comunicado. Basta dizer que o ex-funcionário do Google pode contar com o apoio dos funcionários da Pronto.

Resta saber se isso será de grande utilidade para ele, especialmente porque a legislação americana é particularmente severa no que diz respeito à proteção de segredos industriais.