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Existem criaturas que podem viver com quantidade quase zero de energia

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Você já se perguntou quanta energia é necessária para se manter vivo? Segundo os cientistas, o “orçamento” de energia do ser humano médio poderia fazer funcionar um ventilador pendurado no teto. Mas há uma classe de seres vivos na Terra que podem sobreviver com muito menos energia do que os humanos precisam. Estes são organismos microscópicos que vivem nos sedimentos no fundo do oceano.

Esses organismos são conhecidos há algumas décadas, mas recentemente pesquisadores conseguiram estimar seu orçamento de energia, que seria cerca de 50 quintilhões ou 50 bilhões de bilhões de vezes menor que o dos humanos. Segundo os pesquisadores, esse valor é muito inferior ao que se pensava ser a quantidade mínima que pode sustentar a vida.

Os pesquisadores explicam que essa descoberta pode abrir novas perspectivas em relação à busca por vida fora do planeta Terra.

Um ambiente hostil mas muito povoado

De acordo com James Bradley, cientista ambiental da Queen Mary University of London e primeiro autor do artigo publicado na revista Avanços da ciênciao fundo do oceano é conhecido por ser um ambiente onde a energia é muito limitada.

No entanto, eles contêm vida microbiana próspera. Os sedimentos encontrados no fundo dos oceanos contêm o mesmo número de células que pode ser encontrado em todo o solo da Terra, ou o que pode ser encontrado em todos os mares.

Essa vida bacteriana nos sedimentos foi descoberta décadas atrás, quando os cientistas coletaram amostras começando nas regiões costeiras e indo até o fundo dos oceanos. Os pesquisadores então perceberam que havia uma forma de vida composta de células microbianas intactas no fundo do mar. Essas células podem ser encontradas a quilômetros de profundidade no fundo do oceano.

Como eles procederam?

De acordo com o artigo, a equipe liderada por Bradley usou os bancos de dados globais coletados durante as investigações do fundo do oceano para fazer cálculos do balanço energético da forma de vida microbiana. Os cientistas basearam seu modelo numérico em como os ecossistemas digerem partículas de carbono orgânico. Essas partículas geralmente vêm de cadáveres em decomposição que afundam no fundo do oceano.

Segundo Bradley, eles têm evidências de que a principal fonte de energia para as células nos sedimentos é a oxidação do carbono orgânico. O sistema do fundo do mar é de fato inacessível à luz solar, o que torna a vida dependente da matéria orgânica dos níveis superiores do oceano.

Para obter o valor do orçamento de energia, os pesquisadores usaram um modelo numérico para prever o fluxo de energia pelo sistema, o número de células nele contidas, bem como o nível de carbono orgânico que se deteriora ali.

Assim, ao nível dos sedimentos do fundo do oceano, a vida parece suspensa em comparação com o que está acontecendo na superfície da Terra. Os cientistas estão se perguntando se essas células que encontramos lá hoje não poderiam ser as mesmas que foram depositadas há milhares ou milhões de anos atrás. De qualquer forma, os resultados deste estudo lançam luz sobre as possibilidades de encontrar uma forma de vida em planetas ou luas que à primeira vista parecem totalmente hostis.

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