Estás a ler: FAA propõe nova regra para identificar facilmente drones não autorizados – e …
A Federal Aviation Administration (FAA) publicou sua proposta de regra de ID Remoto, detalhando o sistema que prevê para identificar e localizar a grande maioria dos drones operados nos Estados Unidos. Sob a regra proposta, os drones com peso superior a 0,55 libras, incluindo aqueles usados exclusivamente para recreação, seriam obrigados a transmitir informações de identificação usando um ou dois métodos aceitáveis diferentes.
A FAA emitiu sua regra de ID remota proposta para drones na quinta-feira; a proposta completa pode ser lida pelo público (PDF) no Federal Register agora. A agência diz que lançará um período de comentários de 60 dias a partir dos próximos dias, que permitirá ao público oferecer seu feedback sobre a proposta antes que o requisito seja estabelecido com uma regra final.
Simplificando, a regra do ID Remoto exigirá que a maioria dos drones, inclusive os recreativos, transmita certas informações sob o que os FAA chamam de métodos ‘padrão’ e ‘limitados’. A transmissão remota de ID padrão envolveria informações de localização e identificação a serem transmitidas pelo próprio UAS. Ao mesmo tempo, as informações também seriam transmitidas para um USS de ID remoto usando uma conexão com a Internet.
O método de identificação remota “limitada” envolveria apenas a transmissão de dados pela Internet; a transmissão pelo UAS não se aplicaria. Nesse caso, o drone teria que ser projetado para ‘operar a não mais que 400 pés da estação de controle’, de acordo com a regra proposta. A FAA diz que a “grande maioria” dos drones nos EUA precisaria cumprir com qualquer um desses métodos.
Como mencionado, haverá situações em que um drone está isento desta regra. Uma situação envolve drones com peso inferior a 0,55 libras; o outro incluiria drones fabricados antes que essa regra fosse implementada, o que significa que eles não têm capacidade técnica para atender aos requisitos.
No entanto, os operadores que possuem drones mais antigos não serão totalmente ignorados. A FAA diz que especificará ‘certas áreas geográficas’ nas quais esses drones mais antigos poderão voar. Essas localizações geográficas serão designadas para ‘acomodar’ pessoas que possuem drones que não podem transmitir ou transmitir suas informações de identificação.
Dois anos após a implementação da regra final, a FAA afirma em sua proposta que nenhum drone poderia ser fabricado com a intenção de vendê-lo para operação nos Estados Unidos se não possuir a tecnologia necessária para cumprir a regra do ID remoto. Além disso, a FAA diz que, a partir da data efetiva da regra final, espera que todos os drones que operam nos EUA cumpram a regra dentro de três anos. O público teria um prazo de três anos para cumprir a nova lei.
O objetivo final dessa regra proposta seria auxiliar as autoridades policiais e federais na identificação de um drone não autorizado ou suspeito. A lei ajudaria a proteger o espaço aéreo nacional e a evitar problemas nos quais os drones poderiam ser usados para, por exemplo, aterrorizar e fechar um grande aeroporto. Esta regra seguirá a regra de Operação e Certificação de Pequenos Sistemas de Aeronaves Não Tripuladas, publicada pela FAA em 2016.
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