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Marte: o campo magnético mais forte do que o esperado

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A sonda InSight da NASA está em Marte há quase um ano e meio, estudando o interior do planeta, bem como sua sismologia. Recentemente, os pesquisadores do projeto publicaram uma série de estudos sobre os resultados obtidos nos primeiros doze meses. Um desses estudos, publicado na revista Geociências da Naturezadiz respeito à medição dos campos magnéticos do planeta.

De acordo com os resultados obtidos, parece que o campo magnético nas proximidades do InSight, mais precisamente na cratera chamada “Homestead hollow”, é dez vezes mais forte do que o esperado. A cratera em questão está localizada em uma planície chamada Elysium Planitia. Este último foi escolhido como local de pouso por ter topologia plana, poucos detritos e baixa elevação, o que permite ao InSight sondar em profundidade.

Segundo os cientistas, esses resultados sobre o campo magnético podem ajudá-los a responder algumas questões importantes sobre a formação e a evolução futura do Planeta Vermelho.

Resultados mais precisos

Antes da chegada da InSight à superfície marciana, apenas satélites orbitando a distâncias superiores a 150 km podiam ser usados ​​para medir campos magnéticos. De acordo com Catherine Johnson, professora da Universidade de British Columbia, cientista do Planetary Science Institute e principal autora, as medições realizadas anteriormente não deram nenhuma informação sobre o estado da magnetização ao nível das pequenas áreas. Com o primeiro sensor de campo magnético na superfície, foi possível obter informações de grande valor sobre a estrutura interna e a atmosfera superior de Marte.

Johnson disse ainda que os dados obtidos do solo revelam detalhes mais precisos sobre a magnetização de pequenas áreas. Pudemos saber que o campo magnético ao redor da sonda era dez vezes mais forte do que o esperado e que vinha de fontes localizadas nas proximidades.

Os desafios do conhecimento sobre campos magnéticos

É importante saber mais sobre os campos magnéticos do planeta Marte. Segundo os cientistas, esta é a chave para poder entender a natureza e o poder de sua magnetosfera, ou seja, o campo magnético global que existia há bilhões de anos. A existência deste campo magnético global foi deduzida da presença de rochas magnetizadas na superfície do planeta, gerando campos magnéticos localizados e relativamente fracos.

A partir dos dados coletados pelas várias missões marcianas, incluindo o orbitador MAVEN, os cientistas concluíram que 4,2 bilhões de anos antes, o campo magnético global de Marte desapareceu repentinamente. Este fenômeno causou o desaparecimento gradual da atmosfera marciana por causa dos ventos solares, levando ao ressecamento da superfície.

Hoje, os pesquisadores acreditam que a maioria das rochas na superfície são muito jovens para terem sido magnetizadas pelo antigo campo magnético. Eles se inclinam assim para a hipótese de rochas mais antigas enterradas até dez quilômetros no solo para explicar os campos magnéticos detectados.

No futuro, os cientistas esperam poder identificar exatamente quais rochas são magnetizadas e quantos anos elas têm. Eles serão baseados nos dados coletados pelos orbitadores, bem como aqueles que a InSight fornecerá a partir do solo.

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