No Japão, o iPhone é o número um em vendas à frente de todos os modelos Android combinados

Atualmente, a Apple está passando por grande dificuldade em vender seus iPhones. Deve-se dizer que os modelos mais recentes são bastante decepcionantes em comparação com a concorrência. Quanto ao iPhone XR, comercializado em outubro, o aparelho oferece poucas novidades enquanto uma tela OLED nem sequer é oferecida pelo seu preço, chegando a mais de 700 euros. Para ter acesso a esta tecnologia de ecrã, é preciso recorrer ao lado iPhone XS e iPhone XS Max – o segundo pode chegar aos 1600 euros. Basta dizer uma soma excessiva diante da concorrência chinesa com excelente custo-benefício, oferecendo tecnologias avançadas.

Resultados ? Vendas a meio mastro para a Apple em países como Índia e China.

Mas um país resiste apesar de tudo: o Japão. Canalys revela hoje que o iPhone domina o mercado japonês, mais do que todos os seus concorrentes Android juntos.

Japão continua a ser uma terra leal à Apple

Por mais surpreendente que pareça, os japoneses não recorrem aos smartphones de sua vizinha, a China. E menos ainda do lado da Samsung, de origem coreana. De acordo com os números do quarto trimestre de 2018 da Apple, os japoneses se voltaram massivamente para o iPhone com 56% das vendas, apenas isso! O modelo ainda se encontra superando todos os telefones Android juntos.

A Sharp está em segundo lugar com 9,8% das vendas (ou seja, uma enorme diferença com os 56% da Apple%), depois a Sony com 8,6% ou a Samsung com 6,8%. Basta dizer que o número um do mundo, que é a empresa coreana, está longe de ter grande sucesso no Japão.

Claro que esse sucesso da Apple não se deve ao acaso no Japão. Os jovens adoram os smartphones da empresa enquanto o design dos iPhones seduz, com belos acabamentos e a icónica maçã nas costas.

Os salários também são altos no Japão, tornando mais fácil para os compradores obter um iPhone XS ou iPhone X.

A Apple poderá, portanto, continuar a aproveitar o enorme sucesso do iPhone no Japão para compensar o amargo fracasso na China ou na Índia. Desde então, a empresa de Cupertino reviu suas estratégias para conquistar esses dois territórios que parecem inacessíveis diante de sua política premium.