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O metal do asteroide que matou os dinossauros seria eficaz contra células cancerígenas

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o Terra recebe regularmente visitas de asteróides e, embora a maioria deles passe completamente despercebida, alguns tiveram um impacto considerável nas formas de vida em nosso planeta. Este foi particularmente o caso da que deu vida à cratera de impacto de Chicxulub.

Se acreditarmos nos estudos dos últimos anos, um meteoro de quase dez quilômetros de diâmetro caiu em nosso planeta há cerca de 66 milhões de anos.

Simulador de asteróides

O poder do impacto, estimado em vários bilhões de vezes o da bomba de Hiroshima, teria dado vida a poderosos tsunamis enquanto lançava toneladas de cinzas no céu.

Iridium e suas virtudes insuspeitadas

O incidente aparentemente teve efeitos importantes em nosso planeta, em particular ao interromper o mecanismo de fotossíntese em suas trilhas. As plantas teriam murchado rapidamente, seguidas de perto pelos dinossauros.

No entanto, parece que este asteróide também tem lados bons.

Peter Sadler, professor da Universidade de Warwick, de fato realizou um extenso estudo sobre o irídio e o pesquisador percebeu que um complexo desse metal oferecia propriedades oxidantes significativas.

Sadler e sua equipe tiveram então a ideia de combiná-la com a albumina, uma proteína produzida pelo fígado e que transporta muitas substâncias no organismo, como hormônios, para atingir as células cancerígenas, com o objetivo bem intencionado de destruí-las.

O teste foi conclusivo e a equipe percebeu que essa técnica tinha duas vantagens principais. A primeira é que atinge diretamente o núcleo da célula em vez de se fixar nas outras partes. A segunda é que é possível monitorar em tempo real o trabalho realizado pelas moléculas presentes no organismo.

Uma técnica que visa o núcleo da célula

Por enquanto, no entanto, o projeto está em sua infância. Sadler e sua equipe ainda não começaram a testar em animais, muito menos em humanos. Se um tratamento à base de irídio realmente for ver a luz do dia, isso não acontecerá por vários anos, na melhor das hipóteses.

No entanto, os resultados obtidos durante este estudo ainda são muito animadores… apesar da escassez de irídio. Este último é de fato pouco difundido e está presente principalmente em meteoritos… e na crosta terrestre. O que não nos impede de explorá-lo.

O irídio é de fato usado em algumas ligas devido à sua resistência natural à corrosão. Encontra-se em certos contatos elétricos ou mesmo em cadinhos e seringas hipodérmicas.

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