Estás a ler: O Twitter diz que um ‘problema’ está mexendo com gostos, retweets e notificações
Na terça-feira, o Twitter revelou através de sua conta de Suporte que a plataforma está enfrentando um “problema” com vários aspectos de seu serviço, incluindo Likes. A confirmação segue reclamações de usuários que notaram variações incomuns nos Likes em seus tweets, após as alterações terem especulado que o Twitter estava suspendendo um grande número de contas ou removendo os Likes por motivos nefastos.
O principal problema para alguns usuários gira em torno do número de tweets que indica quantos usuários “gostaram” do conteúdo. Vários usuários do Twitter postaram tweets destacando grandes quedas inesperadas no Likes, incluindo a comentarista política conservadora Ann Coulter, que sugeriu que o Twitter estava removendo Likes dos tweets dos conservadores. Outros expressaram sentimentos semelhantes, incluindo Eric Weinstein.
Em resposta, a conta do Suporte do Twitter publicou um tweet na terça-feira, afirmando que um problema está afetando os usuários globalmente e afeta os gostos, retweets e notificações. A empresa não deu detalhes sobre o problema, nem informou quanto tempo o problema está ocorrendo. Com base nas reclamações dos usuários, parece que o problema existe há apenas um dia.
Apesar da confirmação da empresa, várias teorias da conspiração e especulações sobre censura deliberada permanecem no site. Algumas respostas ao tweet do Suporte do Twitter acusam a empresa de suprimir deliberadamente os Likes pertencentes a postagens de determinados partidos ou grupos políticos.
As conspirações continuam sendo um tema quente nas plataformas de mídia social, onde indivíduos e grupos compartilham postagens, artigos e vídeos que surgem em uma variedade de crenças incomuns e paranóia.
O YouTube frequentemente enfrenta críticas em relação aos vídeos da teoria da conspiração que o sistema recomenda aos usuários. Em resposta, o YouTube disse em janeiro que começaria a reduzir o número de vídeos da teoria da conspiração que recomenda aos usuários. Segundo a empresa, sua mudança afetaria vídeos que podem “desinformar” seus usuários ou que apresentam “conteúdo limite”.
Essa decisão se mostrou controversa, no entanto, de ambos os lados do debate. Por um lado, alguns usuários expressaram preocupação de que a mudança possa suprimir o que consideram ser informações válidas, embora seja necessário observar que os vídeos geralmente permanecem ativos na plataforma.
Outros perguntaram ao YouTube como ele abordará vídeos relacionados a teorias da conspiração que não necessariamente promovem informações falsas. Um exemplo válido seria a diferença entre um vídeo que promove teorias da conspiração da Terra plana e um vídeo que explora uma teoria popular da conspiração do ponto de vista do entretenimento.
O YouTube e o Twitter não são as únicas plataformas sociais que lidam com o conteúdo da teoria da conspiração. Nos últimos anos, o Facebook foi muito criticado por desinformação espalhada em sua plataforma, incluindo tudo, desde conspirações populares a conteúdo anti-vaxxer e notícias falsas que giram em torno da política.
Em um relatório divulgado na terça-feira, apontou para grupos anti-vaxxer fechados que verificam os usuários antes de permitir sua participação, a natureza exclusiva que resulta em uma câmara de eco. Segundo o relatório, alguns desses grupos são “grandes e sofisticados”, incluindo um chamado Stop Stop Vaccination, que tem mais de 150.000 usuários verificados. Funcionários e especialistas pediram ao Facebook que abordasse esses grupos.
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