Estás a ler: Psique 16 no visor da NASA
Um asteróide feito de ouro e metais preciosos está agora na mira da NASA. Batizada de Psique 16, essa excepcional rocha celestial chama a atenção do público em geral, pois seu valor é estimado em 700 quintilhões de dólares, ou 700 bilhões de trilhões de bilhões.
Se essa riqueza for distribuída de forma justa, cada habitante da Terra receberá US$ 93 trilhões, sem levar em conta a consequente desvalorização do ouro.

Como parte de uma nova missão chamada “Psyche: jornada para um mundo de metal”, a agência espacial dos EUA planeja estudar o asteróide com mais seriedade. Uma sonda espacial movida a energia solar será lançada em 2022 para uma jornada de três anos e meio.
A espaçonave passará pelo planeta Marte em 2023 e deve chegar a Psique 16 em 2025. Ela passará 21 meses observando este mundo dourado.
Um dos asteróides metálicos mais massivos
Psique 16 é um dos asteróides metálicos mais massivos. Constitui um por cento da massa total do cinturão de asteróides com mais de 200 quilômetros de diâmetro. Este núcleo ferroso é um asteróide metálico do tipo M. Foi descoberto em 1852 por Annibale de Gasparis, o astrônomo que primeiro o mapeou e estudou suas propriedades.
A NASA usará um novo tipo de laser para esta ocasião. Os dados enviados para a Terra serão criptografados, ao contrário dos sinais de rádio usuais. A qualidade das informações obtidas também será muito superior à dos dados coletados até o momento.
Um recurso que faz parte do patrimônio comum da humanidade
Atualmente, está aberto o debate sobre a exploração dessa imensa quantidade de metais preciosos e a lei espacial. Dois tratados definem os corpos celestes como pertencentes, por um lado, a ninguém e, por outro, a todos.
Sob o tratado espacial assinado em 1967 em Washington, “nenhuma entidade privada ou pública tem o direito de se apropriar da Lua ou de outros corpos celestes”. No entanto, outro acordo assinado em 1979 estabelece o princípio segundo o qual “a Lua e seus recursos fazem parte do patrimônio comum da humanidade”.
No entanto, os Estados Unidos podem contar com a “Space Act”votado em 2015, que “promove o direito dos cidadãos dos EUA de realizar a exploração comercial de recursos espaciais, excluindo formas de vida extraterrestres”.
De fato, várias empresas privadas americanas já estão de olho nesse tipo de exploração, como DeepSpace Industries ou PlanetaryResources. Por outro lado, levará pelo menos 50 anos para que qualquer exploração do asteroide possa começar. Até então, muitas coisas poderiam mudar, principalmente a lei.
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