Estás a ler: Riot Games anuncia uma grande medida para manter apenas seus funcionários mais motivados
Qualquer funcionário disposto a abandonar a Riot Games receberá 25% de seu salário anual, desde que o faça nos próximos dias. A medida foi revelada recentemente pelo CEO da empresa de videogames, Nicolo Laurent, em entrevista ao Business Insider.

Seleção e suporte
De acordo com o gerente, a iniciativa visa principalmente manter os colaboradores mais motivados e engajados da empresa. “ Estamos tentando fazer o negócio crescer. E só queremos ter certeza de que temos as pessoas certas a bordo, pessoas altamente motivadas”, disse. disse Lourenço. No entanto, acrescentou que“Ninguém deve se sentir pressionado a ficar ou sair da Riot. Para quem está entusiasmado com o futuro (da empresa, nota do editor) e quer ficar na Riot, é ótimo. E para aqueles que hesitam, esta oferta facilitará sua partida. »
A outra razão por trás do anúncio da empresa é o desejo de apoiar todos os seus funcionários que tiveram que se mudar de seus escritórios devido à pandemia de Covid-19. De fato, a oferta da Riot Games deve dar a eles o espaço necessário para voltar aos trilhos, caso decidam não voltar mais a trabalhar no escritório. A este respeito, Nicolo Laurent esclareceu que os restantes colaboradores terão de se deslocar às instalações da empresa pelo menos três vezes por semana. Esta solução, na opinião do CEO, seria a mais adequada uma vez que “trabalho criativo requer diversas habilidades e grande colaboração”.
Ressalta-se que além do salário anual de 25% prometido aos funcionários que desejam deixar a Riot Games, eles terão direito a três meses de plano de saúde e poderão manter seus próximos bônus.
Nada de novo sob o sol
A iniciativa de manter apenas os colaboradores mais engajados não é nova. A desenvolvedora de League of Legends o lança desde junho de 2014. Anteriormente, porém, o valor oferecido era de 10% do salário anual e dizia respeito apenas a funcionários recentes (seis meses); agora diz respeito a todos os funcionários da Riot Games. Apelidado de Dodge Tail, o programa foi inspirado pela empresa Zappos, uma varejista de roupas online, que anunciou em 2009 que pagaria US$ 2.000 a seus funcionários que quisessem se demitir.
Como lembrete, a Riot Games recentemente concordou em pagar US$ 100 milhões em compensação como parte de um processo de discriminação de gênero contra ela. O caso eclodiu em 2018 depois que o site Kotaku publicou os resultados de uma investigação sobre assédio sexual e discriminação contra certas executivas que trabalham para a desenvolvedora de videogames.
O outro desenvolvedor de jogos que recentemente ganhou as manchetes por assédio, entre outras coisas, é a Blizzard, o estúdio por trás do popular videogame World of Warcraft. Assim como a Riot Games, a Blizzard também se ofereceu em 2018 para pagar alguns de seus funcionários que quisessem sair, em particular para reduzir seus custos de acordo com o Kotaku sem causar ondas. Uma aposta que não terá sido ganha se acreditarmos nos recentes escândalos em que a empresa está no centro.
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