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Se Enceladus e Europa abrigam uma forma de vida, ela evoluirá em paralelo com a da Terra

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Alguns cientistas acreditam que a vida se espalhou de um mundo para outro através do sistema solar a bordo de pedaços de rocha ejetados no espaço por impactos de cometas ou asteróides. A teoria de um grupo de pesquisadores estipula assim que a vida na Terra vem de Marte, que apresentava condições de habitabilidade muito antes do nosso planeta.

Um novo estudo que analisa Europa, uma das luas de Júpiter, e Encélado, o satélite de Saturno, sugere, no entanto, que se existem formas de vida nos oceanos enterrados desses mundos, elas provavelmente não terão conexão conosco.

Foi Jay Melosh, geofísico da Universidade de Purdue, que trabalhou nesse assunto e apresentou seus resultados na semana de 9 de dezembro na reunião anual de outono da União Geofísica Americana.

O processo utilizado

Durante seu estudo, Melosh usou modelos de computador para seguir o caminho de 100.000 partículas simuladas, ejetadas do planeta Marte após um impacto. Foram simuladas três velocidades de ejeção: 1 km/s, 3 km/s e 5 km/s.

Ao realizar a simulação, o geofísico conseguiu observar que apenas uma pequena porcentagem das partículas acabou tocando Encélado em um período de 4,5 bilhões de anos. Essa quantidade corresponde a uma porcentagem entre 0,0000002% e 0,0000004% das partículas que atingiram a Terra. Para a Europa, a quantidade foi 100 vezes maior com um percentual entre 0,00004% e 0,00007% do que tocou a Terra.

Pelo que se sabe, uma tonelada de rochas marcianas do tamanho de um punho caem na Terra todos os anos. Com base neste número, Melosh calculou que Europa recebe cerca de 0,4 g de material de Marte a cada ano, e Enceladus recebe 2-4 mg. Segundo o pesquisador, os números são semelhantes se o material vier da Terra e não de Marte.

O que os resultados implicam

Com base nesses resultados, pode-se pensar que é muito possível que a vida tenha surgido em ambas as luas a partir de material de Marte ou da Terra. De fato, é bem possível que uma única rocha contendo micróbios seja suficiente para tornar ambos os mundos habitados. No entanto, ainda há outros fatores a serem considerados.

Por exemplo, Melosh descobriu que o tempo médio de trânsito de um meteorito de Marte para chegar a Encélado é de 2 bilhões de anos. Os micróbios podem ser resistentes, mas leva muito tempo para sobreviver às duras condições do espaço. Além disso, as simulações também mostraram que as rochas vindas de Marte chegarão a Encélado com uma velocidade de 5 a 31 km/s. Segundo o cientista, é difícil imaginar que algo possa sobreviver a tamanho impacto.

Assim, a conclusão de Jay Melosh é que se a vida for encontrada nos oceanos de Europa e Enceladus, é muito provável que seja uma forma de vida nativa e não uma forma de vida que viria da Terra ou de Marte, muito menos de outro sistema solar. .

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