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Uma estrela perdida por décadas foi encontrada

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Uma estrela não é um objeto pequeno que pode ser facilmente perdido na natureza. No entanto, foi isso que de alguma forma aconteceu com uma estrela na Grande Nuvem de Magalhães. Em fevereiro de 1987, os astrônomos testemunharam a morte de uma supergigante azul localizada a 167.644 anos-luz da Terra enquanto se transformava em uma supernova. Foi um evento bastante surpreendente, mas os pesquisadores ficaram ainda mais surpresos quando notaram que não havia estrelas de nêutrons onde deveria haver uma.

Existem vários tipos de supernovas, dependendo da categoria da estrela que morre. Aquelas que explodem para dar lugar a uma estrela de nêutrons são chamadas de supernovas Tipo II. Este caso ocorre quando estrelas com massa entre 8 e 30 vezes a do Sol chegam ao fim de sua vida e não podem mais sustentar a fusão nuclear. Há então uma explosão que ejeta a matéria externa, assim como os neutrinos, para o espaço, enquanto o núcleo colapsa em uma estrela de nêutrons.

Recentemente, uma equipe de pesquisadores finalmente conseguiu detectar que havia de fato uma estrela morta onde a supernova da Grande Nuvem de Magalhães havia explodido. A estrela estava escondida atrás de uma espessa camada de poeira em meio aos restos da explosão.

A primeira descoberta

A supergigante azul que explodiu na Grande Nuvem de Magalhães foi chamada Sanduleak -69.202, com uma massa 20 vezes maior que a do Sol. Segundo os cientistas, a explosão foi tão intensa que pode ser observada a olho nu. A supernova foi mais tarde nomeada SN 1987A, enquanto a estrela de nêutrons parecia ter desaparecido.

Foi em novembro de 2019 que pesquisadores anunciaram a descoberta de uma espécie de massa luminosa com alta temperatura dentro dos restos da explosão. A equipe liderada por Phil Cigan, da Universidade de Cardiff, no Reino Unido, conseguiu essa detecção graças ao uso do Atacama Large Millimeter/submillimeter Array, localizado no Chile. Os cientistas então sugeriram que poderia ser uma estrela de nêutrons. No entanto, ainda havia uma dúvida proveniente do fato de que o objeto talvez fosse brilhante demais para pertencer a essa categoria de estrela.

Estrela de nêutrons ou não?

Foi outra equipe liderada pelo astrofísico Dany Page, da Universidade Nacional Autônoma do México, que finalmente demonstrou que o que estava no meio da camada de poeira era de fato uma estrela de nêutrons. Page estudou a supernova SN 1987A desde sua formação e em um artigo recente publicado na revista O Jornal Astrofísicoele e seus colegas conseguiram demonstrar teoricamente que o que foi descoberto em novembro de 2019 era de fato uma estrela de nêutrons que eles chamaram de NS 1987A.

Segundo os pesquisadores, a luminosidade emitida pela massa corresponde às emissões térmicas de uma jovem estrela de nêutrons. Eles também indicaram que a detecção de uma massa de poeira quente é a confirmação de várias previsões, incluindo a detecção de uma temperatura de até 5 milhões de graus Celsius. Há também a posição da estrela que não está exatamente no centro da supernova. O NS 1987A está de fato se movendo e se afastando a uma velocidade de 700 km/s, o que não é incomum, como explicam os astrônomos.

Os cientistas também verificaram se era um pulsar ou um buraco negro, mas os dados ainda apontam para a conclusão de que é de fato uma estrela de nêutrons normal. As medições também revelaram que seu diâmetro era de 25 km e que sua massa era igual a 1,38 vezes a do Sol.

https://www.sciencealert.com/astronomers-may-have-just-found-a-missing-baby-neutron-star

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